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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

URGENTE


Após mais de 90 ataques, governador de SC admite reforço federal, mas só ‘se for o caso’


Sob ataque há 13 dias, Santa Catarina já contabiliza 91 atentados criminosos em 28 municípios. Num deles, como que decididos a afrontar, os bandidos tocaram fogo num automóvel estacionado no Centro Administrativo, sede do governo do Estado. A despeito de tudo isso, o governador catarinense, Raimundo Colombo (PSD), ainda não se convenceu da necessidade de requisitar ajuda federal.
Embora já não descarte pedir socorro, Colombo hesita: “A Força Nacional de Segurança será utilizada, se for o caso, em atuações específicas”, disse, em entrevista ao repórter Felipe Pereira. Nesta segunda (11), o governador interrompeu o feriadão do Carnaval para reunir-se com o comando da Polícia Militar. No gogó, transmite uma segurança que destoa da insegurança que o assedia.
Colombo falou no gerúndio sobre a ação dos criminosos na sede do governo: “A polícia está investigando e vai esclarecer, como todos os outros [ataques].” Não achou que esse atentado foi simbólico? “Estamos dando a resposta e vamos continuar com vigor, independentemente de onde eles estiverem atacando”, desconversou.
Há cinco dias, após reunir-se em Brasília com o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), Colombo descartara a requisição de forças federais. Disse que não haveria mais do que 100 homens à disposição. O que seria insuficiente. Cardozo o desdisse. Informou que enviaria a Santa Catarina o efetivo que fosse necessário. E o governador: “Falei um número aleatório. Nós temos a melhor relação com o ministro, falamos por telefone todo dia.”
Mas, afinal, a justificativa para não aceitar o reforço não foi a de que o contingente seria menor do que o necessário? “Tecnicamente, a recomendação que se faz, e isto é de todas as instituições que estão participando […], é que a Força Nacional de Segurança deve ser utilizada em objetivos específicos. Quando houver este momento, ela será chamada. Se houver este momento.”
Pode mudar de opinião? “Se houver o momento específico, objetivo específico, sem nenhum problema. […] Conversei com o ministério [da Justiça] e todas as pessoas que estão coordenando o trabalho aqui. É uma decisão técnica. A Força Nacional de Segurança será utilizada, se for o caso, em atuações específicas.”
Colombo não cogita trocar auxiliares no setor de segurança. Um deles, Leandro Lima, diretor do Departamento de Administração Prisional, chegou a colocar o cargo à disposição. O governador deu de ombros. “Continua com a minha confiança. Nós estamos fazendo um trabalho importante e é o momento de continuar o trabalho e consolidá-lo.”
E quanto à secretária de Justiça, Ada de Luca, também continua prestigiada? “O momento é de construir um trabalho cada vez mais eficiente. Não é o momento de questionar as pessoas, a não ser que haja falhas. Neste momento estamos enfrentando uma situação e cada um dando o máximo de si.”
O governador consegue enxergar tranquilidade em meio ao desassossego: “Vocês [da imprensa] divulgam, e entendo, tudo que não deu certo. Mas tem uma série de situações. Você veja, nós tivemos um verão tranquilo, estamos tendo um Carnaval tranquilo.”
Perguntou-se a Colombo se já sabe os motivos dos atentados. Ele serviu-se novamente do gerúndio: “O serviço de inteligência está trabalhando, investigando. Existem muitas informações sendo checadas e aprofundadas.” Sim, sim, mas há conclusões? “Está em curso. Temos todos os levantamentos, os diagnósticos.”
O governador alegou a necessidade de guardar segredo: “Não posso dizer mais que isso. Nesta situação você tem um inimigo, que é o crime. Não cabe passar informação sigilosa sobre a nossa investigação porque o efeito é negativo para o nosso trabalho. Algumas coisas, pela característica dela, temos de tratar com inteligência para proteger o Estado, as nossas forças.”

DO UOL
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