Hospital da Posse, no RJ, sofre com estrutura precária e até falta de luvas
Pacientes ficam em macas até nos corredores.
Não há enfermeiros suficientes na unidade de Nova Iguaçu.
Pacientes do Hospital Geral de Nova Iguaçu, mais conhecido como Hospital da Posse, na Baixada Fluminense, estão sofrendo com a precariedade da estrutura e no atendimento da unidade. O RJTV mostrou imagens do descaso no local, que sofre até com a falta de luvas.
As macas ficam espalhadas por todos os lugares, como nos corredores, onde os passageiros ficam espremidos. Alguns contam que estão instalados há 15 dias no espaço inadequado aguardando cirurgias, por exemplo. Em alguns casos, se não houver enfermeiros, os acompanhantes fazem os curativos no enfermos.
Pacientes contaram que muitas pessoas fazem necessidades fisiológicas na maca e que os lençóis e roupas de cama demoram a serem trocados, causando forte mau cheiro. Nem tomar banho com acompanhamento eles conseguem.
O diretor geral do hospital, Márcio Pisani, explica que a unidade trabalha com 200% a mais do que sua capacidade. "Nós contamos, na emergência, com 53 leitos disponíveis. Normalmente, são 130 a 150 pacientes internados, o que gera pacientes em macas", declarou. "Nós não atendemos apenas o munícipes de Nova Iguaçu. Nós atendemos cerca de 3,5 milhões de pessoas de toda a Baixada Fluminense."
O Hospital da Posse é o mais importante da região, com atendimento de urgência e emergência e mais de 20 especialidades. O hospital tem o título de Amigo da Criança desde 2004, mas quem entra na pediatria encontra até baratas, segundo os pacientes.
O diretor geral afirmou que o hospital deve receber melhorias até segunda-feira (3). "Nós temos uma co-gestora do Ministério da Saúde aqui, tentando nos ajudar. Conseguimos a numeração do contrato, que vai criar o reaparelhamento da emergência e uma verba de custeio para a gente tentar solucionar parte dos problemas", explica.
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